quinta-feira, 9 de abril de 2009

Acredite ou não, escolhemos nossos pensamentos

Podemos habitualmente pensar e repensar a mesma coisa tantas vezes que perdemos a noção de que estamos escolhendo o pensamento. Porém, a escolha original foi mesmo nossa. Podemos nos recusar a pensar certas coisas. Veja quantas vezes você se recusou a pensar algo de positivo sobre você mesmo. Da mesma forma, também poderá se recusar a pensar algo de negativo sobre si mesmo.

Parece-me que todas as pessoas deste planeta que conheço ou com quem trabalhei estão sofrendo de culpa e ódio voltados contra si mesmas em maior ou menor grau. Quanto mais ódio e culpa temos, menos funciona nossa vida. Quanto menos ódio e culpa, melhor nossa vida funciona em todos os níveis.

A crença mais profunda em todos com quem trabalhei é sempre: "Não sou bastante bom!"

Muitas vezes acrescentamos a isso: "E não faço o bastante" ou "Não mereço". Essas frases soam como você? Está sempre dizendo, deixando implícito ou sentindo que "Você não é bastante bom?” Mas para quem? E de acordo com os padrões de quem? Se essa crença for muito forte no seu interior, de que maneira você pode ter criado uma vida alegre, próspera, saudável, cheia de amor? De alguma forma, sua principal crença subconsciente sempre a esteve contradizendo. O fato é que você nunca conseguiu montar direito sua vida, pois algo estava sempre saindo errado em algum lugar.

Vejo que o ressentimento, a crítica, a culpa e o medo causam mais problemas do que qualquer outra coisa

Essas quatro emoções causam os principais problemas em nossos corpos e nossas vidas. Essas sensações surgem por culparmos os outros e não assumirmos a responsabilidade pelas nossas próprias experiências. Entenda, se somos todos 100 por cento responsáveis por tudo o que existe em nossas vidas, não temos a quem culpar. Seja o que for que esteja acontecendo "lá" é apenas um reflexo dos nossos próprios pensamentos interiores. Não estou defendendo o mau comportamento dos outros, mas são nossas crenças que atraem pessoas que nos tratam assim.

Se você se descobre dizendo: "Todos sempre fazem isso comigo, me criticam, nunca me ajudam, me usam como um capacho, abusam de mim" então esse é o seu padrão. Existe algo em você que atrai pessoas que Mostram esse comportamento. Deixando de pensar dessa forma, você fará com que elas se afastem e vão agir dessa Maneira com outra pessoa. Você não mais as atrairá.

A seguir dou alguns resultados de padrões que se manifestam no nível físico: o ressentimento abrigado por longo tempo pode devorar o corpo e se tornar a doença que chamamos de câncer.

A crítica como hábito permanente muitas vezes leva ao aparecimento da artrite. A culpa sempre procura punição e a punição cria a dor. (Quando um cliente me procura sentindo muita dor, eu sei que ele está cheio de culpa. ) O medo e a tensão que ele produz podem criar coisas como calvície, úlceras e até mesmo dores nos pés.

Descobri que o perdão e o se libertar do ressentimento são capazes de dissolver até o câncer. Embora essa afirmação possa parecer simplista, já vi e comprovei isso em meu trabalho.

Podemos mudar nossa atitude em relação ao passado

O passado é passado. Não podemos mudá-lo no presente. Todavia, podemos modificar nossos pensamentos sobre o passado. Como é tolo nos punir no presente porque alguém nos magoou no passado distante.

Muitas vezes digo a pessoas que possuem profundos padrões de ressentimento: "Por favor, comece a dissolver o ressentimento agora, enquanto é relativamente fácil. Não espere até estar sob a ameaça do bisturi de um cirurgião ou no seu leito de morte, quando terá de lidar também com o pânico". Quando estamos em pânico, é muito difícil focalizarmos nossas mentes no trabalho de cura. Precisaremos de mais tempo para primeiro dissolver nossos medos.

Se escolhermos acreditar que somos vítimas indefesas e que tudo é inútil, o Universo nos apoiará nessa crença e cairemos ainda mais fundo. É vital que nos liberemos dessas idéias e crenças tolas, fora de moda, negativas, que não nos apóiam e não nos nutrem. Até mesmo nosso conceito de Deus precisa ser modificado para que tenhamos um Deus por nós, não contra nós.

Para nos libertarmos do passado, devemos estar dispostos a perdoar

Precisamos escolher nos libertar do passado e perdoar a todos, inclusive a nós mesmos. Talvez não saibamos como perdoar e talvez não queiramos perdoar. Porém, o simples fato de dizermos que estamos dispostos a perdoar dá início ao processo de cura. Para nossa própria cura é imperativo que "nós" nos libertemos do passado e perdoemos a todos.

"Eu o perdôo por não ser como eu queria que você fosse. Eu o perdôo e liberto”.

Essa afirmação nos liberta.