quinta-feira, 2 de abril de 2009

Em que Acredito - Parte 2




O poder universal jamais nos julga ou critica

Ele apenas nos aceita dentro do nosso próprio valor e depois reflete nossas crenças em nossas vidas. Se quero acreditar que a vida é solitária e ninguém me ama, isso é o que encontrarei em meu mundo.
Todavia, se estou disposta a abandonar essa crença e afirmar para mim mesma: "O amor está em todos os lugares e eu sou amorosa e digna de amor", mantendo-me firme nessa nova declaração e repetindo-a com frequência, ela se tornará verdade para mim. Então pessoas amorosas entrarão em minha vida, as pessoas que já estão nela tornar-se-ão mais amorosas em relação a mim e eu me encontrarei expressando amor pelos outros com facilidade.

A maioria de nós tem idéias tolas sobre quem somos e muitas, muitas regras rígidas sobre como a vida deve ser vivida

O objetivo dessa afirmação não é nos condenar, pois cada um de nós está fazendo o melhor possível neste instante. Se soubéssemos, se tivéssemos maior compreensão e percepção, poderíamos agir de modo diferente. Por favor, não se desmereça por estar onde está. O fato de você ter encontrado este livro e me descobrir significa que está pronto para fazer uma nova modificação positiva em sua vida. Agradeça-se por isso. "Homens não choram! "; "Mulheres não sabem lidar com dinheiro!" Que idéias mais limitantes com que conviver.

Quando somos muito pequenos, aprendemos como devemos nos sentir em relação a nós mesmos e sobre a vida através das reações dos adultos à nossa volta

Esse é o modo como aprendemos o que pensar sobre nós mesmos e sobre nosso mundo. Ora, se você viveu com pessoas muito infelizes, medrosas, culpadas ou iradas, aprendeu muitas coisas negativas sobre você e seu mundo.
"Nunca faço nada direito”. "É tudo minha culpa”. "Se eu ficar com raiva, sou uma pessoa má”.
Crenças desse tipo criam uma vida frustrante.

Quando crescemos, temos a tendência de recriar o ambiente emocional do lar onde passamos nossa infância

Isso não é bom ou mau, certo ou errado. É apenas o que conhecemos dentro de nós como "lar". Também temos a tendência de recriar nos nossos relacionamentos pessoais os mesmos relacionamentos que tínhamos com nossas mães ou pais, ou com o que existia entre eles. Pense quantas vezes você teve um amante ou chefe "igualzinho" à sua mãe ou seu pai.
Também nos tratamos da forma como nossos pais nos tratavam. Repreendemo-nos e castigamo-nos da mesma maneira. Também nos amamos e nos encorajamos da mesma forma. Podem-se quase ouvir as mesmas palavras quando se presta atenção. Também nos amamos e nos encorajamos da mesma maneira se fomos amados e encorajados em crianças.
"Você nunca faz nada direito”. "É tudo sua culpa”. Quantas vezes você se disse isso?
"Você é maravilhoso "Eu te amo. " Quantas vezes você se diz isso?

Entretanto, eu não culparia nossos pais por isso

Somos todos vítimas de vítimas e de maneira nenhuma eles poderiam ter nos ensinado algo que não conheciam. Se seus pais não soubessem se amar, seria impossível ensinarem a você como se amar. Eles fizeram o melhor que podiam com o que lhes foi ensinado quando eram crianças. Se você deseja compreender melhor seus pais, peça-lhes para falar sobre sua própria infância.
Se você ouvir com compaixão, aprender de onde vieram seus medos e padrões rígidos - As pessoas que lhe fizeram "tudo aquilo" estavam tão receosas e assustadas como você está agora.